Dançar a Vida

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São Paulo, São Paulo, Brazil
Formado e atuando na área Ballet Clássico desde 2001, Professor de Ballet e Jazz, e iniciação Dança Contemporânea e dança de salão. Trabalhos ralizados: Arte Educador na prefeitura de Guarulhos Danças Populares Brasileiras, Prof. Ballet para Ginastas do Clube Palmeiras, Prof. de Expressão corporal para grupo de alunos da Escola de Música de Guarulhos, e prof. de Ballet e Jazz do Tênis Clube Paulista. Trabalhos Realizados: Coreógrafo da Cia de Dança Cadeirantes das Casas André Luiz. Participação em Eventos destinados a Dança em todo País, Coreógrafo no IV Encontro Internacional de capoeira( danças Folclóricas), Jurado em eventos, Realização de Estátua viva. Centro de Dança Yara Ciconni – 2010 Formação Ballet Clássico e Jazz Estudei na Escola Municipal de Bailado (Projeto dançar Teatro Municipal de São Paulo) no período de Fev à Dez. 2002, com início a Tècn. Clássica e Noções de Folclore. Há exatamente onze anos faço aulas de Ballet Clássico e Jazz junto ao Grupo de Dança Yara Ciconi ex- integrante do corpo de Ballet Clássico de São Paulo. Atualmente estudo Ballet Método Russo Centro de Dança Yara Ciconni e Studio Ana Esmeralda.

sábado, 14 de janeiro de 2012


DANÇA EM 2 TEXTOS

Andando por aí achei o texto abaixo. É uma declaração de amor...
Como se tivesse nascido bailarina, seus passos sempre foram leves. Mesmo quando corre e perde o passo, ou salta do braço do sofá rumo ao chão frio, sabe cair como quem dança. Como se sempre tivesse usado saias esvoaçantes, desfila por aí com tanta naturalidade que ninguém sequer ousa imaginá-la em outros trajes. É de saias. Tudo leve, tule, seda. É certo que não escondem as manchas e arranhões da idade, mas quem vê suas pernas em plié não repara nos arranhões. Gosta de manter os cabelos soltos e causar efeitos de nuvens e plumas. Anda em giros, piruetas, saltos e molecagens. O gramado palco parece pequeno para tantas coreografias, a bailarina é espaçosa. A sala palco tem plateias imaginárias que ela cumprimenta com graça, na ponta do pé. E na ponta do pé ergue os braços, triunfante, à espera dos aplausos infinitos que sempre, sempre vêm. Nasceu bailarina e não pretende outra sina. De vez em quando se distrai e se senta, mas a natureza logo fala mais alto e a bailarina se curva, encosta a cabeça no chão e reverte tudo num salto grandioso, todo tortinho e perfeito. Às vezes é bailarina princesa, com vara de condão. Bailarina princesa fada dança seus dias em estradas de arco-íris. Da plateia, jogo flores. E se outra força falar mais alto ou se ela quiser mudar a brincadeira, tudo bem. Terei sempre seus passinhos de dança-menina marcando o tempo do meu peito.

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